Por Prefeitura de Búzios
"Era assim a vida em Búzios..."
Época em que toda gente temia o boitatá, e se juntava nas Casas de Farinha ralando, moendo, assando o que na época representava a própria moeda local.
Na cangalha de burros por trilhos de mato seguia o peixe escalado e a economia de um povo que buscava seu sustento no mar. A bordo de caícos do Mar Novo, a juventude de Búzios escrevia sua história. Regada a tempestades, peixes gigantes, cenas incríveis onde só existe água e céu, homens buzianos se aventuravam, como transformados em verdadeiros heróis.
Em terra, mulheres e crianças tratavam de dar sentido à rotina dura das lavouras e casas de salga. Numa terra seca, onde se esperava minar água no poço para lavar roupa, e cozinhar, toda ajuda era bem vinda e a comunidade dava conta de cuidar dos seus.
Como dizem os mais antigos quando querem resumir uma história, era assim a vida em Búzios...
Memória de um Povo
Ouvir matriarcas e patriarcas, representantes mais antigos das famílias tradicionais desta aldeia. Suas experiências pessoais e de vida em comunidade, acontecimentos que moldaram a pequena e isolada Armação dos Búzios. Da memória afetiva do povo buziano, através da oralidade, nasce o Acervo da Imagem e do Som de Armação dos Búzios – Memória de um Povo, um Arquivo Digital que já soma mais de 70 Documentários Biográficos, filmes produzidos a partir de depoimentos dos moradores mais antigos.
Nasce o Acervo da Imagem e do Som de Armação dos Búzios
Produzido pela jornalista Maria Fernanda Quintela e cinegrafista Nenéu Menezes, que iniciaram o projeto nos anos 90, assim que chegaram à Região dos Lagos e se surpreenderam com a força, a importância e a cultura típica local existente nos relatos dos pescadores que começavam a conhecer. Um projeto eleito pela Secretaria Estadual de Cultura como um dos seis melhores do Estado RJ, exemplo para todo o Brasil. (vide relatório PADEC 2015: www.cultura.rj.gov.br).
Mais informações do acervo
Semanalmente a Prefeitura de Búzios estará reproduzindo trechos deste Acervo em sua página no Facebook. Chega o tempo de reagrupar as famílias, contar, ouvir, lembrar e redescobrir Búzios, a identidade cultural de um povo. Vamos?
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