Os 710 km do Caminho Velho são divididos em 27 planilhas, onde em cada um dos trechos o turista terá a possibilidade de viver boas experiências. Dos 710 quilômetros 10% estão asfaltados (75,5 km), 1,5% de calçamento (10 km) e 6% de trilha (38 km). Os outros 82,5% são de estrada de terra (586,5 km).
Trecho de asfalto ou trilha
Ouro Preto – São Bartolomeu = 18 km de trilha
São Bartolomeu – Glaura = 3 km de trilha
Glaura – Cachoeira do Campo = 7,5 km de asfalto
Cachoeira do Campo – Santo Antônio do Leite = 5 km de asfalto
Pequeri – São Brás do Suaçuí = 3 km de trilha
Lagoa Dourada - Prados = 3 km de trilha
Tiradentes – São João del-Rei = 10 km de calçamento
São João del-Rei – São Sebastião da Vitória = 11 km de trilha
Capivari - Itamonte = 4,5 Km de trilha
Passa Quatro - Garganta do Embaú = 1 km de trilha
Garganta do Embau – Vila do Embau = 10 km de asfalto
Vila do Embau – Guaratinguetá = 7 km de asfalto
Guaratinguetá – Cunha = 22 km de asfalto
Cunha – Paraty = 24 km de asfalto *
O turista tem que ficar muito atento no campo de observações das planilhas, principalmente nos trechos de trilha, onde ele terá informações do estado da trilha e a possibilidade de fazê-la, como por exemplo, se tem como percorrê-la com alforje, além de informações de como é possível evitá-las. Dentre as trilhas de grande dificuldade está a que liga Ouro Preto a São Bartolomeu.
Para quem vai percorrer no sentido Ouro Preto – Paraty terá a altimetria a seu favor, pois ela sai de 1.200 metros para o nível do mar. Mesmo assim o percurso todo oscila com subidas curtas e longas, num total de 320 quilômetros, sendo as mais marcantes entre Capela do Saco e Carrancas e entre Guaratinguetá e Cunha. Em boa parte dos percursos existe poucas opções com áreas sombreadas, principalmente entre São João del-Rei e Cruzília.
Para quem vai percorrer no sentido Paraty – Ouro Preto terá a altimetria como inimigo, pois ela sai do nível do mar para 1.200 em Ouro Preto. Mesmo assim, o percurso todo oscila com subidas curtas e longas, num total de 319 km, sendo as mais marcantes entre Paraty e Cunha, Vila do Embau e Passa Quatro e São Bartolomeu e Ouro Preto.
CAMINHO VELHO
O primeiro marco da Estrada Real está ao lado do Chafariz do Pedreira. No Brasil colonial, era pela atual rua Presidente Pedreira que os tropeiros e viajantes partiam a caminho das Minas Gerais e chegavam para seguir em direção a Lisboa.
Para quem vai subir a serra, a sugestão é parar próximo ao segundo marco do Km 38 Estrada Real, à direita, onde há um pequeno mirante natural e de onde se avista a bela baía de Paraty. Próximo ao km 41, a sugestão é sair da estrada à direita e conhecer a Cachoeira da Pedra Branca. No marco 208, há outro ponto que pode valer uma parada: a Igreja da Penha, onde está instalado um totem da Estrada Real. Este ponto também dá acesso à trilha do Caminho do Ouro. Para percorrê-la, é necessário contratar um guia.
A subida pela estrada Paraty - Cunha está em péssimas condições. Uma alternativa para quem está de carro é seguir de Paraty até Ubatuba, passando por São Luis do Paraitinga, são aproximadamente 185 km. Para quem segue viagem a pé, a cavalo e de bike há várias opções de hospedagem até a divisa dos municípios.
Ao longo do percurso, passa-se próximo às cachoeiras do Desterro, do Pimenta e do Mato Limpo. A do Pimenta, no km 11,27, tem área de camping, banheiros e lanchonete, aberta aos finais de semana. A queda d’água é acessível em todos os dias. As cachoeiras do Desterro e Mato Limpo não possuem estrutura de apoio ao turista.
O trecho mescla asfalto e terra. Os últimos 7 km são marcados por pequenas subidas, descidas e trechos planos. Próximo a divida dos municípios, as descidas tornam-se constantes até atingir 1.450 m de altitude.
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