Por Agência Febre
A própria biografia de Chaplin parece um roteiro de cinema: ele nasceu e cresceu em um dos bairros mais pobres de Londres, passou por orfanatos e teve um pai alcoólatra e uma mãe com problemas mentais, a ponto de ser internada em hospitais psiquiátricos. No entanto, foi graças aos pais, ambos artistas, que ele desenvolveu o gosto pelo teatro.
No filme, o biógrafo de Chaplin, David Robinson, conta que a primeira experiência do comediante no palco foi aos 5 anos, quando foi correndo socorrer sua mãe ao vê-la perder a voz durante uma canção. O menino cantou em seu lugar e agradou ao público, que lhe atirou moedas. Para gargalhadas gerais, ele parou de cantar, recolheu as moedas e, só então, retomou a música.
A carreira de Chaplin começou quando tinha 19 anos e ingressou numa companhia teatral de comédia, a Cia. Fred Karno. Dali, migrou para o cinema e, já em seu segundo filme, inventou o personagem que o tornaria famoso, o “Vagabundo” — traduzindo do inglês “The Tramp” —, no Brasil ficaria famoso como “Carlitos” e na Europa como “Charlot”.
Em seu figurino: um chapéu coco, um casaco apertado, calças largas, sapatos compridos, bengala e bigode. Tornou-se um ícone absoluto do cinema mudo e até hoje é reverenciado como um dos maiores nomes da sétima arte. O documentário, dirigido por Serge Bromberg e Eric Lange, acompanha o progresso de Carlitos, filme após filme, e como o sucesso mudou a sua vida. A exibição é na Quarta do Cinema, 1º de dezembro, às 22h55.
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