Nas nossas mãos

É da condição humana não saber quanto tempo de vida terá.
É da humana responsabilidade planejar como o seu tempo por vir será.
Quem deixa que a vida o leve, sem desejos definidos, sem planos claros, terá mais motivos para se queixar do que se alegrar.
Um rio não sabe que desembocará numa porção maior de água. É o seu destino apenas continuar.
O ser humano, contudo, tem memória e se esforça para tornar melhor o futuro que quer vivenciar.
Cabe-lhe projetar como viverá.
Quanto melhor projetar, menores serão as incertezas, mais realizará, mais se realizará.
É sua tarefa desenhar seus próximos anos e atuar para que as formas queridas venham a se concretizar.
Em seu sonho de vida — eis um exercício — dez anos imaginará.
Dirá agora onde quer chegar.
Talvez nem tudo imaginado acontecerá.
Mesmo assim, até lá chegar, bem o seu tempo gastará.
Com foco o seu conhecimento adquirirá e usará.
Em seus relacionamentos prazer experimentará.
Em seu trabalho sentido verá.
Como dá tempo, um livro, ou mais de um, escreverá.
Uma casa construirá ou comprará.
De filhos com alegria cuidará.
Um curso completará.
Um concurso vencerá.
Sua carreira com dedicação manejará.
A rota da sua vida corrigirá.
No que dele depender, bom o seu futuro será.
Agora é a hora de desejar e planejar, orar e realizar.

"Eu é que sei que pensamentos tenho a respeito de vocês, diz o Senhor. São pensamentos de paz e não de mal, para dar-lhes um futuro e uma esperança”.(Jeremias 29.11)

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